ALDEIA DE CASTRELOS E CONLELAS "JUNTOS VAMOS LUTAR POR UMA FREGUESIA MELHOR..."

“É a este povo que devemos aquilo que somos; Foi este povo que nos transmitiu a sua sabedoria e capacidade de trabalho; que nos deu o seu carinho e nos ensinou a viver e lutar pela vida, agora é para este povo que esta equipa quer trabalhar e dar muitas alegrias.” "CONLELAS LINDA CONLELAS O TEU NOME TUDO ALCANÇA ÉS DAS TERRAS MAIS BONITAS DO CONCELHO DE BRAGANÇA DO CONCELHO DE BRAGANÇA COMO TU NÃO HÁ IGUAL ÉS DAS TERRAS MAIS BONITAS DO NOSSO LINDO PORTUGAL."

DIA 30/10/2009 INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA DA FREGUESIA DE CASTRELOS - CONLELAS, PARA O QUADRIÉNIO 2009/2013

PRESIDENTE: AMÍLCAR PEREIRA VENTURA

SECRETÁRIO: PEDRO MIGUEL CASTRO VEIGA

TESOUREIRO: HENRIQUE MANUEL PIRES

COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA

PRESIDENTE: MANUEL TOMÁS DE SÁ

1º SECRETÁRIO: ANA MARGARIDA MENDES

2º SECRETÁRIO: NORBERTO ANTÓNIO RODRIGUES

1º VOGAL: CARLOS JOSÉ LANÇÃO VAZ ESTEVES

2º VOGAL: HUMBERTO VELEDA PIRES

3º VOGAL: CARLOS JOSÉ MENDES GONÇALVES

4º VOGAL: ANTÓNIO MANUEL AFONSO

Muitos parabéns ao autor do Blogue.

É sempre motivo de orgulho para os filhos da terra ver que Castrelos e Conlelas continuam a lutar e a preservar o seu património, caminhando rumo às novas tecnologias.
Castrelos e Conlelas são um cantinho de Portugal que, por mérito de quem aqui vive e trabalha, merecem continuar objectivamente na senda do desenvolvimento, lutando por uma política de justiça, igualdade e solidariedade social. Uma política que valorize as suas gentes, com uma equipa que defenda as pessoas que trabalharam a vida inteira e fizeram destes lugares, aldeias ímpares e de beleza natural inigualável.
Pintadas a tons de verde e terra, Castrelos e Conlelas parecem pertencer à paisagem que se estende por montes e vales, tal é a paz e calma que transmitem a quem passa. Apesar da sua incontestável beleza, a paisagem de toda esta zona é deslumbrante, proporcionando só por si excelentes motivos para fotografia. O carvalho-negral (Quercus pyrenaica) imprime tonalidades que lembram territórios mais setentrionais. É ele que confere um cunho distinto à paisagem, bem como o castanheiro (Castanea sativa) e as monoculturas de pinheiro-bravo (Pinus pinaster), contribuindo para a diversidade paisagística e natural, onde também imperam espécies como a esteva, a giesta e o carrasco.
Alguns autores defendem que Castrelos já existiria nos tempos dos Godos e, provavelmente, no dos Romanos. D. Afonso IV ter-lhe-á dado foral em 1325, sendo que, entre 1884 e 1887, a freguesia de São João Baptista de Castrelos esteve anexada à freguesia de Carrazedo. Segundo o Abade de Baçal, foi descoberta, em 1591, uma lápide durante as obras para a construção de uma capela: “junto encontrou-se uma pia de pedra cheia de moedas de ouro com o nome do imperador Antonino”, escreveu o investigador. Ora, é esta autenticidade, aliada a uma visão futurista, que contemplará sempre a protecção da nossa riqueza histórica e cultural, que importa preservar.
Mas preservar como? Apostando numa equipa com visão estratégica, numa equipa que viva o dia-a-dia destas terras, que sinta o pulsar das suas gentes, que partilhe e compartilhe os seus anseios e preocupações. Eu também sou uma filha da terra e, por isso, acredito nesta equipa. Não são políticos profissionais (que, cada vez mais, aprecio menos), são pessoas humildes (entenda-se sem pretensões políticas) e trabalhadoras, não são os “visitantes dos fins-de-semana”, mas são os que, por opção ou não, aqui permaneceram e, por isso, os melhores conhecedores dos problemas destas aldeias e das suas gentes.
Neste contexto, não posso ficar indiferente aos que lutam pela minha terra. Aldeia onde nasci, onde cultivei as minhas melhores amizades e onde aprendi a dar valor às coisas simples da vida.
Votos de muito sucesso! Acredito em vós e na vossa genuidade, apresento-vos, embora não exercendo aí o meu direito de voto, o meu apoio incondicional, porque acredito que a vossa equipa quer que Castrelos e Conlelas sejam uma referência, cada vez mais digna, com a colaboração de todos! Bem hajam!
Laura Alves
Faro

CARACTERIZAÇÃO DA FREGUESIA DE CASTRELOS

A aldeia de Castrelos é uma freguesia do concelho de Bragança, com 19,76 km² de área e 186 habitantes (dados de 2001), tendo a aldeia de Conlelas como anexa. Trata-se de uma freguesia da orla ocidental concelhia, distando uma dezena e meia de quilómetros da Cidade de Bragança, que lhe fica a nascente (com ligação rodoviária através da EN 103). Castrelos abarca um território de mediana extensão (dilatando-se no sentido este-oeste e ”penetrando”, em espécie de enclave, pelo vizinho município de Vinhais, que lhe fica a poente).Ostentando um relevo montanhoso e acidentado, esta área paroquial é cortada e banhada, no flanco noroeste, por um pequeno curso de água, o rio Baceiro. A merecer protecção e recuperação estão os diversos moinhos de água, de fruste mas pitoresca arquitectura, que por estas bandas se podem ainda apreciar.Para além de um interessante património natural e paisagístico, Castrelos detém igualmente uma considerável riqueza ao nível do subsolo – no chamado Cabeço de Mideiros - onde se localiza uma mina de crómio. Em termos de arquitectura Sacra, notabiliza-se pela existência de diversos templos, com destaque natural para a Igreja Matriz, de razoáveis proporções e graciosa traça, subsistindo ainda a Capela de S. Bernardino. O seu orago é S. João Baptista cuja festa em sua honra se celebra a 24 de Junho.É povoada por soutos de castanheiros e matas de carvalhos.Os recursos piscícolas (trutas sobretudo) e cinegéticos (perdizes, coelhos e mesmo alguma caça maior) são outros tantos valores a considerar. Também aqui o decréscimo populacional se tem feito sentir seriamente, pois nos dois principais lugares da freguesia – Castrelos e Conlelas - o número total de residentes não alcançará ainda as três centenas (273 habitantes em 1991), quando em meados do século XX se contava quase meio milhar (497 habitantes, mais precisamente).Amanhando denodadamente algumas magras courelas e pastoreando com milenar paciência os seus gados, estes parcos mas residentes habitantes de Castrelos vão perpetuando uma herança de antanho, que têm por valiosa e inalienável.É uma Povoação muito antiga, pois já existia no tempo dos Godos, e, provavelmente no dos Romanos. Caracteristicamente planáltica, esta freguesia regista uma altitude média acima dos 750 metros, surgindo aqui e ali coroada por altaneiros cabeços, alguns deles (pelo menos dois) indiciando ocupação castreja. Dessa circunstância provirá inclusivamente, a própria designação de “Castrelos”.Na majestosa eminência topográfica de S. João (ou Julião) e no próprio alto de Castrelos (a curta distância, para poente, desta povoação) registar-se-ão, segundo diversos autores (entre eles Abade de Baçal), vestígios de antigos povoados da Idade do Ferro. Segundo Abade de Baçal, foi descoberta, em 1591, uma lápide durante as obras para a construção de uma capela. “Junto encontrou-se uma pia de pedra cheia de moedas de ouro com o nome do imperador Antonino”, escreveu o investigador.A estas ocupações proto-históricas, e eventualmente da romanização, terão sucedido outras, sendo a “Villa” alti-medieval de Castrelos por vezes identificada com a que Múnio Gonçalves terá doado (em parte) no convento de Lorvão, conforme é expresso num documento de 988. O articulista da “Grande Enciclopédia” regista-a como “povoação muito antiga, que teve foral dado por D. Afonso IV em 29 de Julho de 1325”.Apesar de tudo, Castrelos chegou a andar anexa à aldeia vizinha Carrazedo, entre 1884 e 1887.